A grande história desta edição de Roland Garros é a de Lois Boisson. Aos 22 anos, a sa, número 361 do mundo, superou as favoritas e chegou às semifinais do Grand Slam do saibro. A superação dos desafios a, inclusive, por uma história peculiar em abril deste ano, quando ela foi chamada de ‘fedida’ por uma adversária. 

A sua melhor colocação no ranking ATP foi a 154ª, em maio de 2024. Depois disso, ela fez pouquíssimos campeonatos devido a sua colocação. Em 2025, por exemplo, só foi convidada para jogar o Open de Rouen, o Aberto de Saint Malo e o quali de Roland Garros. 

No Grand Slam, seu desempenho é fora de série. Na primeira rodada, ou por Elise Mertens. Na sequência, bateu Kalinina e Jacquemot. Na quarta rodada, ou pela top 3 Jessica Pegula. Nas quartas de final superou Andreeva. Agora, enfrentará a estadunidense Coco Gauff, nesta quinta-feira (5), não antes das 11h. 


A ‘fedorenta’

O ocorrido aconteceu na primeira rodada do  Rouen Open, na França, quando ela venceu a britânica Harriet Dart. No meio da partida, Dart pediu à árbitra da partida para que mandasse Boisson usar um desodorante. 

"Você pode pedir para ela ar desodorante? Ela está com um cheiro muito ruim".

Naquela oportunidade, Lois venceu Harriet por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/2. No entanto, parou na segunda rodada da competição. 

O tempo ou e poucos meses depois deste fato, Boisson alcança o seu auge até aqui. No ranking ao vivo da WTA, ela aparece na posição 60ª, pulando quase 300 posições. 

Além disso, ela alcança um feito impressionante para o tênis francês. Boisson põe fim a um jejum de 14 anos para as tenistas da casa: ela é a primeira sa país a chegar à semifinal do Grand Slam de saibro desde Marion Bartoli em 2011