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Patriotismo não pode ser sinônimo de imparcialidade.

Esse é o primeiro ponto para avaliar a primeira etapa da seleção brasileira feminina na VNL.

É compreensível, mas não deve ser levada em consideração, a empolgação da torcida, assim como as pessoas envolvidas nas transmissões do evento.

O Brasil de José Roberto Guimarães que ou pelo Rio de Janeiro foi inconclusivo ando pela fantasia até a realidade.

É o diagnóstico inicial, não definitivo.

As partidas contra República Tcheca e Estados Unidos não devem ser levadas em consideração. Foram no máximo jogos-treinos diante da fragilidade do primeiro e time abaixo da crítica relacionado por Erik Sullivan.

Os dois só ganharam da Coreia e quando se enfrentaram fizeram 3 a 2, ou seja, só não vê quem se recusa a enxergar.

No caso do Brasil, o que conta foi o fim de semana: Alemanha e Itália. Uma vitória e uma derrota, aproveitamento de 50%.

Tudo rigorosamente dentro do script.

Resultados absolutamente previsíveis e rigorosamente no contexto do atual estágio da seleção levando-se em conta os desfalques de Gabi e Kisy e a ausência de Rosamaria.

Com elas em quadra, o cenário contra a Alemanha possivelmente seria diferente sem a necessidade de 5 sets.

Não dá para dizer o mesmo no caso da Itália.

Resumindo: o saldo na etapa do Rio de Janeiro foi razoável.

Nada além disso.

Nem sim, nem não.